quinta-feira, 24 de outubro de 2013

ABISMO ENTRE RICOS E POBRES

Há várias interpretações para a existência de pobreza e riqueza,pobres e ricos:
Muitos ligam pobreza  e riqueza ,á sorte e ao acaso; outros veem na  pobreza  sinal de incompetência
e preguiça e na riqueza prêmio de  competência e dedicação.A verdade é que a pobreza deve     ser
combatida e a riqueza partilhada.
Segundo a parábola,o rico não é condenado por ser explorador,por tratar mal seus empregados,por
este ou aquele ato,mas  porque, enquanto se banqueteava em "festas esplêndidas"não via o   pobre
faminto em frente à sua casa.Foi insensível e indiferente a necessidade do pobre.
Eis o grande pecado de hoje,o abismo que separa ricos  e pobres;a indiferença que pode tornar-se
definitiva,permanente,até a eternidade.
O perigo da riqueza mostra-se real quando desumaniza a pessoa,tornando-a insensível,indiferente
a realidade de miséria e sofrimento de muitos filho e filhas de Deus.A razão de ser  dos bens,fruto
do trabalho de todos,,é a promoção de todas as pessoas da sociedade.
Muitos países ricos estão construindo um abismo, fechando a porta a imigrantes que buscam
em meio à angústia e necessidades vida com dignidade.Nações  ou grupos  multinacionais con-
trolam a riqueza e fazem  dela  fonte de divisões e favor de seu domínio econômico.
Há também o abismo da discriminação e da intolerância derivada da cor,do gênero e da cultura-
esquecendo que nos tornamos mais humanos quando nos relacionamos com a diversidade e a
aceitamos.
O planeta terra é a casa de todos ou  a "casa comum",onde convivemos com todos  e nos senti-
mos em nosso próprio lar, usufruindo dos frutos do trabalho e dos bens. Dons de Deus.


Teresina,23 de outubro de 2013
Virginia Alencar Caldas

domingo, 20 de outubro de 2013

INSTINTO DA ORAÇÃO

Palavra de Jesus:É necesssàrio rezar sempre,sem nunca desistir.
Mas  será que  o mundo  de hoje ainda sabe rezar?Pesquisas
realizadas anos atrás  constatam um fato surpreendente:reza-se
mas do que se poderia rezar.
São muitos os que rezam como Jesus manda.Mas ninguém esperaria
que até muitos ateus rezassem.
Naturalmente,eles não acreditam em Deus,mas,como um deles disse,
"se existe Deus,vai me atender".
Quer dizer que muitos nem sabem a quem dirigir sua oração,porém
assumem como valor positivo.
O coração humano nunca vai se conformar com o vazio,com o "nada
eterno" ou com  o céu despovoado,nem fica satisfeito em   fazer   da
oração um diálogo consigo mesmo,mas  almeja uma relação    de aber-
tura e diálogo com o infinito.
Sai em busca do outro, de alguém mais forte  não disposto a possuí-lo
e explorá-lo-para  com ele estipular uma espécie de nova aliança,a fim
de enfrentar as ameaças do hoje atribulado e do amanhã repleto de mis-
térios.
Percebe-se que  desse modo que nem o ateísmo nem o materialismo e o
consumismo conseguem  destruir o desejo  de Rezar. E jamais conseguirão,
pois o instinto de oração está  tão  enraizado em nós quanto o instinto de so-
brevivência.
Contudo o recado de Jesus -rezar sem nunca desistir- tem para os cristãos
um sentido extraordináriamente  elevado.Ele nos sugere que nossa oração
não pode  ser verbalizada,isto é,feita de palavras,mas  deve ser existencial.
Em outros termos,nossa existência e nossa maneira de ser e agir é que precisam
transformar-se em oração agradável a Deus.

Teresina,20 de outrubro de 2013
Virginia Alencar Caldas