Há várias interpretações para a existência de pobreza e riqueza,pobres e ricos:
Muitos ligam pobreza e riqueza ,á sorte e ao acaso; outros veem na pobreza sinal de incompetência
e preguiça e na riqueza prêmio de competência e dedicação.A verdade é que a pobreza deve ser
combatida e a riqueza partilhada.
Segundo a parábola,o rico não é condenado por ser explorador,por tratar mal seus empregados,por
este ou aquele ato,mas porque, enquanto se banqueteava em "festas esplêndidas"não via o pobre
faminto em frente à sua casa.Foi insensível e indiferente a necessidade do pobre.
Eis o grande pecado de hoje,o abismo que separa ricos e pobres;a indiferença que pode tornar-se
definitiva,permanente,até a eternidade.
O perigo da riqueza mostra-se real quando desumaniza a pessoa,tornando-a insensível,indiferente
a realidade de miséria e sofrimento de muitos filho e filhas de Deus.A razão de ser dos bens,fruto
do trabalho de todos,,é a promoção de todas as pessoas da sociedade.
Muitos países ricos estão construindo um abismo, fechando a porta a imigrantes que buscam
em meio à angústia e necessidades vida com dignidade.Nações ou grupos multinacionais con-
trolam a riqueza e fazem dela fonte de divisões e favor de seu domínio econômico.
Há também o abismo da discriminação e da intolerância derivada da cor,do gênero e da cultura-
esquecendo que nos tornamos mais humanos quando nos relacionamos com a diversidade e a
aceitamos.
O planeta terra é a casa de todos ou a "casa comum",onde convivemos com todos e nos senti-
mos em nosso próprio lar, usufruindo dos frutos do trabalho e dos bens. Dons de Deus.
Teresina,23 de outubro de 2013
Virginia Alencar Caldas
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
INSTINTO DA ORAÇÃO
Palavra de Jesus:É necesssàrio rezar sempre,sem nunca desistir.
Mas será que o mundo de hoje ainda sabe rezar?Pesquisas
realizadas anos atrás constatam um fato surpreendente:reza-se
mas do que se poderia rezar.
São muitos os que rezam como Jesus manda.Mas ninguém esperaria
que até muitos ateus rezassem.
Naturalmente,eles não acreditam em Deus,mas,como um deles disse,
"se existe Deus,vai me atender".
Quer dizer que muitos nem sabem a quem dirigir sua oração,porém
assumem como valor positivo.
O coração humano nunca vai se conformar com o vazio,com o "nada
eterno" ou com o céu despovoado,nem fica satisfeito em fazer da
oração um diálogo consigo mesmo,mas almeja uma relação de aber-
tura e diálogo com o infinito.
Sai em busca do outro, de alguém mais forte não disposto a possuí-lo
e explorá-lo-para com ele estipular uma espécie de nova aliança,a fim
de enfrentar as ameaças do hoje atribulado e do amanhã repleto de mis-
térios.
Percebe-se que desse modo que nem o ateísmo nem o materialismo e o
consumismo conseguem destruir o desejo de Rezar. E jamais conseguirão,
pois o instinto de oração está tão enraizado em nós quanto o instinto de so-
brevivência.
Contudo o recado de Jesus -rezar sem nunca desistir- tem para os cristãos
um sentido extraordináriamente elevado.Ele nos sugere que nossa oração
não pode ser verbalizada,isto é,feita de palavras,mas deve ser existencial.
Em outros termos,nossa existência e nossa maneira de ser e agir é que precisam
transformar-se em oração agradável a Deus.
Teresina,20 de outrubro de 2013
Virginia Alencar Caldas
Mas será que o mundo de hoje ainda sabe rezar?Pesquisas
realizadas anos atrás constatam um fato surpreendente:reza-se
mas do que se poderia rezar.
São muitos os que rezam como Jesus manda.Mas ninguém esperaria
que até muitos ateus rezassem.
Naturalmente,eles não acreditam em Deus,mas,como um deles disse,
"se existe Deus,vai me atender".
Quer dizer que muitos nem sabem a quem dirigir sua oração,porém
assumem como valor positivo.
O coração humano nunca vai se conformar com o vazio,com o "nada
eterno" ou com o céu despovoado,nem fica satisfeito em fazer da
oração um diálogo consigo mesmo,mas almeja uma relação de aber-
tura e diálogo com o infinito.
Sai em busca do outro, de alguém mais forte não disposto a possuí-lo
e explorá-lo-para com ele estipular uma espécie de nova aliança,a fim
de enfrentar as ameaças do hoje atribulado e do amanhã repleto de mis-
térios.
Percebe-se que desse modo que nem o ateísmo nem o materialismo e o
consumismo conseguem destruir o desejo de Rezar. E jamais conseguirão,
pois o instinto de oração está tão enraizado em nós quanto o instinto de so-
brevivência.
Contudo o recado de Jesus -rezar sem nunca desistir- tem para os cristãos
um sentido extraordináriamente elevado.Ele nos sugere que nossa oração
não pode ser verbalizada,isto é,feita de palavras,mas deve ser existencial.
Em outros termos,nossa existência e nossa maneira de ser e agir é que precisam
transformar-se em oração agradável a Deus.
Teresina,20 de outrubro de 2013
Virginia Alencar Caldas
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